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Sobre Nós

Caçarolla171
Desde os meus tenros 8 anos, ficava curiosa ao ver minha mãe na cozinha. Como boa mãe mineira/capixaba e de filha única, ela não me deixava fazer nada.

Descascar batatas e legumes? Nem pensar!! Você pode se cortar.

Panelas e fogo? Cruz credo! Você pode se queimar. 
Matar a galinha? Jesus! Você vai deixar escapar. 

Então, só me restava olhar. E foi nesse olhar, observar e sentir que foi aflorando uma verdadeira paixão pelas caçarolas, temperos e sabores.

Até que nos meus 15 anos – já trabalhando com CTPS -, depois de problemas que levaram minha santa para a cama e de implorar de joelhos, fui autorizada a fazer um macarrão! Parecia que eu tinha ganhado a Suzy Faz Pose com todos os acessórios (sou da época da Suzy e não da Barbie e com 15 anos ainda me escondia prá brincar com minhas bonecas). E não é que ficou bom?

A partir do macarrão não parei mais. De lá pra cá foram muitos livros de receitas, restaurantes, revistas, vídeos, filmes, livros de grandes autores - indo de Câmara Cascudo a Jamie Oliver e passando por um monte de outros -, comparecimento a feiras e eventos de gastronomia, técnicas francesas, italianas, árabes, nordestinas, mineiras, alemãs, chinesas, japonesas, vegetarianas e muitos almoços e jantares especiais. Também foram vários pratos ruins! Passei 5 anos só prá descobrir o ponto do nosso tão afamado acarajé!! E estraguei um monte de ingredientes, em inúmeras tentativas e erros! Repetir e repetir e repetir, até conseguir.

Agora entendo a tradição dos sushimen terem que ficar 10 anos apenas jogando o lixo fora e lavando loucas e facas: é a oportunidade de observar antes de fazer. Não desistir jamais e sempre, sempre ouvir quem sabe mais.

Nesse caminho, meus parentes, amigos, conhecidos e comilões sempre me diziam: VOCÊ DEVIA ABRIR UM RESTAURANTE!!!

Mas essa idéia nunca bateu legal. Gosto de cozinhar e não de administrar restaurantes! Uma coisa é uma coisa e outra coisa, outra coisa.

Durante 36 anos trabalhei na iniciativa privada numa área totalmente antônima à culinária. Mas a paixão nunca foi embora e a idéia de fazer alguma coisa onde eu cozinhasse e recebesse pessoas para curtir uma mesa era constante. Mas como?

Há mais ou menos 2 anos fiz alguns testes com amigas queridas e deu certo. Cada uma contribuiu e fizemos jantares lindos e divertidos. Se desse errado ficaria entre amigas! UFA!!!

Há pouco tempo, minha filha me mostrou um artigo sobre RESTAURANTES CLANDESTINOS, idéia e prática solta na Europa e que é exatamente o que sempre quis: cozinhar para poucas pessoas, com cada uma contribuindo com quantias bem abaixo das contas dos restaurantes.

Mas além dos jantares, queria também compartilhar minhas experiências. Mas não queria, de primeiro, criar um Blog.

Aí surgiu a idéia de fazer uma página no Facebook, onde comecei a postar receitas, as noites e cardápios dos jantares, viagens, dicas de livros, utensílios, temperos e tudo o mais que eu tenho a oportunidade de experimentar, compartilhando essa nova e prazerosa caminhada!


Mas foi tanto e tão bom que agora chegou a hora do blog entrar em ação! Aqui poderei organizar melhor tudo que acontece e todas as receitinhas bacanas!!!

Então, seja bem-vindo(a) e venha provar dessa Caçarolla!


Rita País

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